8.10.09

Santander

Ação do Santander começa a ser negociada na Bolsa
Preço de lançamento do papel do banco foi fixado em R$ 23,50
Da Reuters
As units do Santander começam a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo e de Nova York nesta quarta-feira (7). As units correspondem a recibos de ações. O preço por unit do Santander Brasil na oferta inicial de ações do banco foi definido em R$ 23,50, no centro da faixa de estimativas que ia de R$ 22 a R$ 25 por papel. De acordo com informações disponíveis no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a operação deve movimentar R$ 14,1 bilhões com a venda de 600 milhões de units. Confirmando as expectativas do mercado, trata-se da maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da história da Bovespa. A maior operação de estreia no mercado acionário brasileiro até então tinha sido a da VisaNet, no total de R$ 8,4 bilhões, no final de junho. O banco espanhol Santander anunciou em meados de setembro os detalhes da planejada oferta de ações de sua unidade brasileira. O lote inicial da oferta envolve 525 milhões de units, cada uma representando 55 ações ordinárias (com direito a voto) e 50 ações preferenciais (sem direito a voto). A operação contemplava também a possibilidade de um lote suplementar de até 75 milhões de units e outro adicional de 25 milhões de units, em caso de excesso de demanda. Os papéis do Santander Brasil começarão a ser negociados em São Paulo e Nova York nesta quarta-feira (7). Segundo a BM&FBovespa, às 10h30 ocorrerá o leilão de abertura de negociação da units, que serão negociadas sob o código SANB11. A coordenação da operação é feita pela própria unidade brasileira do Santander, com apoio de Credit Suisse, Merrill Lynch e BTG Pactual. A primeira grande aposta do Santander no mercado brasileiro aconteceu com a compra do banco paulista Banespa, quando de sua privatização no final de 2000. Em 2007, o banco adquiriu o ABN Amro Real, ampliando sua posição no país. Nos seis meses encerrados em junho, a unidade brasileira do banco espanhol representou mais de 20% do lucro líquido do grupo e 53% do ganho na América Latina.