31.12.09

Investimentos

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30.12.09

27.12.09

Frases de Warren Buffett!

"TUDO O QUE NÃO POSSA PROSSEGUIR PARA SEMPRE TERÁUM FIM."

26.12.09

Warren Edward Buffett, o gênio!

"VOCÊ DEVE INVESTIR SEU DINHEIRO NUMA EMPRESA QUE ATÉ UM IDIOTA CONSIGA ADMINISTRAR, PORQUE UM DIA UM IDIOTA O FARÁ."

25.12.09

MMX MINER!

Com a intensificação da crise econômica a partir de set/08, os preços das commodities metálicas recuaram, depois de intensas altas até meados daquele ano. No período entre janeiro a junho de 2009, o Brasil exportou um pouco mais de 100 milhões de toneladas de minério de ferro, mostrando uma queda de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, onde este valor foi de aproximadamente 150 milhões de toneladas.O preço internacional do ouro deve se valorizar menos que os outros metais, devido ao fato de sua demanda diminuir em épocas de crescimento. De acordo com a Lafis, nos anos de 2010 e 2011, mesmo diante do cenário de crescimento da economia, o setor deverá apresentar faturamento estável, por conta da apreciação cambial, que diminui as receitas na conversão de Dólar para a moeda nacional.

18.12.09

PENSAMENTOS DE WARREN BUFFETT.

"A CADA INVESTIMENTO QUE FAZ, VOCÊ DEVERIA TER A CORAGEM E A CONVICÇÃO DE APLICAR PELO MENOS 10% DE SEU PATRIMÔNIO LÍQUIDO NAQUELA AÇÃO".

EIKE SERÁ O HOMEM MAIS RICO DO MUNDO!

Petrolífera de Eike anuncia indícios de petróleo em poço no Rio


A OGX, braço de petróleo e gás natural do grupo EBX, do empresário Eike Batista, anunciou mais uma descoberta de petróleo nesta sexta-feira, caminhando para o fechamento do ano com oito descobertas de indícios de hidrocarbonetos no País.

Até o momento, apenas dois anúncios são considerados descobertas pela empresa, a do campo Vesúvio, no BM-C-43, com 500 milhões a 1,5 bilhão de barris de óleo equivalente (boe) em reservas; e o poço OGX2, no BM-C-41, com reservas entre 400 milhões a 500 milhões de boe.

"A OGX considera descoberta apenas os campos com volume definidos", informou a assessoria da OGX.

Criada em 2007, a OGX é a maior empresa privada em termos de área marítima de exploração no Brasil.

A nova descoberta aconteceu na seção albiana (entre 112 milhões e 99 milhões e 600 mil anos atrás) do poço 1-OGX-3-RJS, localizado no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos. A OGX detém 100% do bloco.

O poço OGX-3 se situa a aproximadamente 83 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de cerca de 130 m.

"Foi identificada uma coluna com hidrocarbonetos superior a 130 m com net pay ao redor de 80 m em reservatórios carbonáticos com intervalos que chegam a superar 30% de porosidades", informou a companhia, ressaltando que os trabalhos no poço prosseguem e que a nova descoberta aumenta a percepção de uma nova bacia petrolífera na região.

A bacia de Campos é a maior região produtora de petróleo no País, com cerca de 80% do total de cerca de 2 milhões de barris de petróleo produzidos no Brasil por dia.

17.12.09

Novo Mercado da Bovespa com alta de 14%

As ações do grupo Fleury estrearam no Novo Mercado da Bovespa com alta de 14%, fechando o pregão cotadas a R$ 18,25. Os papéis negociam sob o código FLRY3. O ingresso da companhia foi marcado por um evento que contou com o tradicional toque da campainha, simbolizando o início do pregão, às 11 horas.


A oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do Fleury é a sexta realizada em 2009, e somou R$ 630,2 milhões. A captação de ações neste ano, entre IPOs e ofertas públicas de empresas já listadas, ultrapassou R$ 45 bilhões. Com o Fleury, os segmentos diferenciados de Governança Corporativa da Bovespa registram 159 empresas, sendo 105 no Novo Mercado, 19 no Nível 2 e 35 no Nível 1.

O Grupo Fleury atua em medicina e saúde e tem 83 anos de existência. Em medicina diagnóstica, tem ampliado fortemente sua presença por meio de crescimento orgânico e aquisições de empresas no setor, processo iniciado em 2002 e que propiciou 23 aquisições até hoje.

Como resultado dessa expansão, o grupo realiza atualmente mais de 30 milhões de exames por ano em suas 16 marcas, que somam mais de 150 unidades de atendimento, presentes nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul, além de Brasília.

23.11.09

McDonald's, je t'aime!

A rede americana venceu a histórica aversão dos franceses ao fast food — e transformou a operação local numa das mais lucrativas e bem-sucedidas do mundo
Jogar pedras no McDonald's entrou para o rol de passatempos prediletos dos franceses no final dos anos 70, quando a rede de fast food chegou ao país. Na capital mundial da alta gastronomia, a ideia de uma rede americana de lanchonetes prosperar vendendo hambúrgueres, batatas fritas e sundaes feitos e degustados às pressas já foi tachada de tentativa de invasão cultural e serviu de pretexto para protestos de ativistas antiglobalização. Em 1993, o movimento da rede para a abertura de um McDonald's na torre Eiffel foi recebido como um insulto nacional e até o vice-prefeito parisiense na época, Jean Tiberi, tirou uma casquinha do caso, negando a permissão de abertura da loja. Aos poucos, porém, Ronald McDonald e sua trupe conseguiram o aparentemente impossível: fazer com que o sensível paladar francês digerisse melhor o fast food. Sinal dos novos tempos é a inauguração de uma lanchonete da rede em outro cartão-postal do país, o museu do Louvre, prevista para dezembro. As obras ocorreram num clima de tranquilidade e ninguém no país encarou a iniciativa como uma nova queda da Bastilha.

Nos últimos anos, o McDonald's não apenas venceu o clima hostil a seu negócio como transformou a operação francesa numa das mais lucrativas e bem-sucedidas do mundo. O McDonald's francês é hoje a filial mais lucrativa da empresa, perdendo apenas para a matriz, nos Estados Unidos. A unidade instalada na avenida Champs-Elysées, em Paris, ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de rentabilidade. Os clientes franceses são também os que mais gastam: em média, deixam 15 dólares a cada ida à lanchonete, ante 4 dólares dos americanos. No ano passado, o McDo, como a rede americana é conhecida na França, inaugurou 25 novas lojas no país -- número expressivo, ainda mais se comparado com a quantidade de restaurantes que cerraram as portas no país em razão da crise. Segundo dados do Insee, órgão de estatística do governo, só no primeiro semestre de 2008, 3 000 restaurantes franceses independentes entraram com pedido de falência.
A virada do McDonald's ocorreu nos anos 90, sob o comando do francês Denis Hennequin, presidente da operação da rede no país entre 1996 e 2004. "Para fazer o McDonald's e o Big Mac funcionarem no país do slow food, tínhamos de prestar mais atenção em nossos espaços", afirmou Hennequin numa entrevista ao The New York Times. Ele colocou em execução estratégias como a sofisticação do ambiente das lojas, que receberam poltronas e pisos de madeira, e adaptou o cardápio, adicionando ao menu ingredientes locais e pratos tradicionais da culinária local. Adorado pelos franceses, o lanche croque monsieur ganhou uma versão na rede, o Croque McDo. Outro sanduíche criado especialmente para os gostos locais, o Le P'tit Moutarde vem com hambúrguer, pão ciabatta e molho especial de mostarda. As sobremesas do McCafé incluem dois clássicos nacionais, brioches e macarons. Paralelamente às renovações de cardápio e instalações, a rede digladiou com seus opositores. Para se defender dos críticos franceses que afirmavam que seus produtos eram de baixa qualidade, por exemplo, o McDonald's fez anúncios na imprensa que mostravam que a maior parte dos ingredientes vinha de fornecedores locais, além de mostrar sua importância como empregadora.
Hennequin venceu -- pelo menos até agora. As vendas cresceram e o número de lojas passou de 400 em 1998 para mais de 1 100 hoje. Seu trabalho chamou a atenção na sede do McDonald's, em Oak Brook, Illinois, e ele logo foi convidado a expandi-lo para o resto da Europa -- hoje dirige as operações de todo o continente. Além do trabalho de conquista dos clientes, o McDonald's se beneficiou das mudanças nos hábitos de alimentação na França. Nas últimas décadas, a vida apressada tem feito os franceses dedicarem menos tempo às refeições. A duração de uma refeição caiu de 1 hora e 22 minutos em 1978 para 38 minutos em 2008. Mais recentemente, a crise financeira deu um impulso extra ao McDonald's. Como na recessão as pessoas comem menos fora de casa, e, quando saem, escolhem lugares baratos, suas lanchonetes tornaram-se uma opção atraente -- até mesmo para alguns dos franceses mais ressabiados e orgulhosos.

29.10.09

ELETROBRAS

CMN amplia em R$8,5 bi limite de financiamento da Eletrobrás
28 de Outubro de 2009
BRASÍLIA (Reuters) - O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou nesta quarta-feira o limite de financiamento da Eletrobrás em 8,5 bilhões de reais, a 12 bilhões de reais, para atender aos projetos de Angra 3 e de linhas de transmissão do Complexo do Rio Madeira.
Os projetos já estão previstos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a ampliação do limite de crédito era um pré-requisito para que a estatal pudesse buscar os financiamentos necessários junto ao sistema financeiro.
O CMN, formado pelos ministros da Fazenda, Planejamento e presidente do Banco Central, também ampliou em 100 milhões de reais os limites de crédito da Copel, do Paraná, e da Companhia de Transmissão Centro-Oeste de Minas para atender a projetos regionais específicos.
Em outro voto, o CMN adiou em um ano, para 1o de janeiro de 2011, o prazo para que as instituições financeiras adotem novos procedimentos de classificação, registro contábil e divulgação das operações de venda ou de transferência de ativos financeiros.
Esses procedimentos prevêem que as instituições deverão manter em seus balanços os ativos vendidos nos casos em que houver retenção substancial de risco.
O chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon dos Anjos, afirmou que o adiamento ocorreu pelo fato de estar em curso uma discussão global para rever os procedimentos contábeis a serem adotados pelos bancos após a crise. O objetivo então foi aguardar um consenso em torno do assunto pelas entidades internacionais de contabilidade.
Odilon frisou que o BC não está preocupado com os procedimentos contábeis adotados atualmente pelas instituições.
"Não tem problema prudencial absolutamente no nosso mercado, nós estamos tranquilos quanto a isso", afirmou.
(Reportagem de Isabel Versiani)

28.10.09

Santander Bate Recorde!


Recorde mundial. E agora?
O espanhol Santander promove o maior lançamento de ações do mundo neste ano e mostra que o Brasil virou um dos principais palcos da competição entre bancos no mercado global

Germano Lüders
Fabio Barbosa, presidente do Santander no Brasil: o difícil agora é entregar o prometido aos acionistas

Por Fabiane Stefano e Guilherme Fogaça
Há exatamente um ano, Fabio Barbosa, presidente da operação brasileira do Santander, estava acuado. Seu chefe, o espanhol Emilio Botín, controlador do Santander, não escondia sua irritação. Em uma coletiva de imprensa organizada no hotel Grand Hyatt, na zona sul de São Paulo, em outubro de 2008, Botín declarou, com toda a pompa, que seu objetivo era transformar o Santander no "maior banco privado do Brasil". Numa daquelas coincidências históricas cheias de ironia, três dias depois o Itaú e o Unibanco anunciavam a maior fusão bancária do sistema financeiro brasileiro, tomavam a dianteira e se isolavam na liderança. Extremamente contrariado, Botín deixou claro aos membros do alto escalão do Santander no Brasil que eles deveriam ter descoberto a negociação a tempo de evitar o fiasco da coletiva -- no mercado, o anúncio no Grand Hyatt virou piada. Mas, no dia 7, a oferta inicial de ações da operação brasileira do Santander, feita simultaneamente na Bovespa e na bolsa de Nova York, lembrou que é prudente não zombar do banco espanhol. Após captar 14,1 bilhões de reais, a maior oferta inicial de ações de todos os tempos na Bovespa e a maior do mundo neste ano, o Santander mostrou que está fortalecido para brigar por espaço no mercado brasileiro.
Mesmo que o antigo plano de ocupar o primeiro lugar no ranking dos bancos privados pareça por ora quase impossível -- o líder Itaú Unibanco tem quase o dobro de ativos --, o Santander tem hoje tamanho, presença geográfica e dinheiro para, pelo menos, incomodar os três que estão à sua frente: Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco.
Passada a abertura na bolsa, Barbosa, um paulistano de 54 anos, enfrenta agora a pressão de milhares de acionistas, ávidos por saber como o Santander investirá seus 14,1 bilhões de reais e como os transformará numa riqueza ainda maior. Nas semanas que antecederam o lançamento dos papéis, Barbosa participou de uma maratona de encontros com investidores no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Deixou claro que sua meta é ganhar, em cinco anos, pelo menos 2 pontos percentuais de fatia de mercado nos principais segmentos em que atua -- entre eles estão o de crédito imobiliário e o de pequenas e médias empresas. A mensagem era que o banco não quer apenas se beneficiar do crescimento esperado do país. Ele promete fazer isso e, ao mesmo tempo, tirar clientes da concorrência. Também ficou claro que o Santander não estava vendendo suas ações com base no desempenho passado -- o histórico de rentabilidade do banco no Brasil, cerca de metade dos rivais em 2008, não impressiona. O preço de suas ações reflete as promessas de crescimento. Agora Barbosa e sua equipe têm o compromisso de entregar.
Mesmo em um setor povoado por egos mastodônticos, parte da concorrência reconhece em Barbosa um profissional de rara habilidade -- ele foi alçado ao comando do Santander mesmo depois de o banco que presidia, o ABN Amro Real, ter sido comprado pelos espanhóis, algo raro em qualquer mercado. Hoje comanda a segunda maior operação do Santander no mundo. Mas os adversários também dizem que seu maior teste está apenas no início. A competição para valer começa agora. Nos últimos tempos, os principais bancos brasileiros adotaram à risca a lei do mais forte -- em poucas palavras, os grandes engoliram os mais fracos. O Banco do Brasil, por exemplo, é resultado do acréscimo do Votorantim e da Nossa Caixa. O Itaú Unibanco, além dos dois bancos que o compõem, soma os antigos BankBoston, BBA e Nacional. E assim por diante. O resultado foi uma concentração sem precedentes na história do sistema financeiro. Atualmente, os dez maiores bancos do país respondem por 94% das agências bancárias. Há dez anos, essa participação era de 76%. A soma dos ativos dos quatro primeiros bancos do ranking quase dobrou desde 2007 -- em meio, é bom lembrar, à maior crise bancária internacional em sete décadas. Até 2007, não havia nenhum brasileiro na lista dos 20 primeiros do mundo por valor de mercado. No início de outubro, o Itaú Unibanco era o 11o e o Bradesco 17o. "As grandes instituições financeiras estão olhando para a frente e se preparando para o Brasil que virá", diz Aldemir Bendini, presidente do Banco do Brasil, que nos últimos meses empreendeu uma maratona expansionista. Embalados pela política anticíclica do governo e com uma agressividade incomum, os bancos públicos aumentaram sua fatia de mercado de 34% para 40% nos últimos 12 meses. "Todo mundo quer manter o que tem e conquistar novos espaços."
Só que isso fica mais difícil a cada dia. Por falta de novos alvos, a estratégia de crescer pela compra de concorrentes está se esgotando. Agora os predadores direcionam suas baterias uns contra os outros. "A única forma de crescer é competir diretamente para conquistar clientes e conceder crédito", diz Rodrigo Dantas, diretor responsável pela área financeira da consultoria Roland Berger. Pode parecer paradoxal, mas a concentração tem servido para estimular, e não refrear, a competição. É um fato em linha com os resultados da pesquisa econômica de ponta. No passado, a teoria econômica clássica afirmava que a competição crescia conforme aumentava o número de competidores. O mundo ideal para os economistas era o da "concorrência perfeita", formado por milhares de pequenos produtores. Na prática, alguns dos mercados mais competitivos são formados por um número reduzido de grandes empresas, dispostas a tudo para seduzir o consumidor. "Em muitos casos, a concentração estimula a inovação", diz Elizabeth Farina, ex-presidente do Cade, órgão que vigia a competição no país.
Os primeiros sinais da competição mais acirrada já se fazem sentir. Com a tendência de queda dos juros e a perda da rentabilidade dos títulos públicos, nos últimos anos os bancos passaram a aumentar o volume de empréstimos. Das cinco áreas tidas como prioritárias para a maioria dos bancões -- seguros, financiamento imobiliário, crédito ao consumidor, crédito a pequenas e médias empresas e cartões --, quatro estão em franco crescimento (a exceção é o crédito para empresas médias, que ainda patina). Segundo dados do Instituto Assaf, de São Paulo, a concessão de crédito representava 49% das receitas financeiras dos bancos há dez anos. Em 2008, esse índice atingiu 63% e a perspectiva é que siga subindo. Essa postura mais agressiva se reflete na redução dos spreads. Segundo dados da consultoria paulista Tendências, a diferença entre o que o banco paga para captar dinheiro e o quanto ele cobra nos financiamentos para pessoas físicas deve terminar 2010 em 22,6% -- um percentual altíssimo, mas ainda assim o menor nível da década. "Os bancos estavam acostumados a ganhar mais pela taxa do que pelo volume. Agora, entramos na era em que o ganho virá com escala", diz Alexandre Assaf Neto, professor de finanças da Universidade de São Paulo.
A escala deverá ser impulsionada pelo bom momento da economia brasileira. É uma situação surpreendente para qualquer brasileiro com mais de 30 anos. O cenário com que muitos bancos trabalham prevê que a economia vai crescer cerca de 5% ao ano até a Olimpíada de 2016 (é isso mesmo, leitor, você não está sonhando) -- taxa que poucos países esperam alcançar. Essa expectativa está embutida no preço das ações dos bancos -- é isso o que em parte explica a alta de 80% dos papéis das três maiores instituições neste ano. "O Brasil já teve vários períodos de euforia, seguidos de decepção. Nos anos 70, havia um sentimento de que ninguém segurava o país. Hoje é diferente. Também existe essa euforia, mas ela é merecida. O Brasil é visto por suas oportunidades", diz o economista americano Thomas Trebat, diretor do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Columbia.
É esse ambiente promissor que está induzindo o aumento da disputa entre os grandes bancos. Na busca por aproveitar as oportunidades de que fala Trebat, cada instituição está reforçando a própria estratégia de crescimento. "O que determina o nível de disputa são a ambição e a cultura de cada banco", diz Rodolfo Spielmann, sócio da consultoria Bain & Company. Até mesmo seus principais concorrentes reconhecem que instinto agressivo não falta ao Santander. Em meados dos anos 80, o banco era o sexto maior da Espanha. Após uma série de aquisições, chegou ao topo do ranking espanhol e do mundial -- hoje ocupa a oitava posição na lista dos maiores por valor de mercado. No material informativo distribuído aos investidores na Bovespa, o banco de Botín promete direcionar 70% dos recursos captados -- cerca de 10 bilhões de reais -- para a expansão de sua rede no Brasil, o que inclui a abertura de 600 novas agências até 2013. Se o plano for cumprido, dará uma média anual de 150 unidades inauguradas. A título de comparação, desde o início de 2009 foram abertas no país 96 agências por todos os bancos. Em média, a abertura de uma agência custa cerca de 1 milhão de reais -- sem contar os gastos em tecnologia da informação. Uma vez aberta, é preciso esperar dois anos para que comece a cobrir seus custos. O discurso de Botín é que tudo isso será feito sem diminuir o atual número de agências. "Não haverá problema algum em ter duas na mesma rua -- desde que ambas sejam rentáveis", diz um executivo do Santander que pediu para não ser identificado. Do ponto de vista dos bancos, o crescimento econômico previsto para o Brasil impõe dois grandes desafios: um é explorar o potencial de pessoas e empresas que já estão em suas carteiras e o outro é conquistar o enorme contingente de "bancarizáveis" -- um neologismo de gosto duvidoso usado para descrever o grupo formado por 75% das pequenas e médias empresas que ainda não têm um relacionamento assíduo com uma instituição financeira e pelos 56 milhões de membros das classes média e baixa sem conta bancária. Poucos países contam com um contingente tão grande de clientes em potencial -- o que leva o Brasil a ser apontado como um dos mercados mais promissores do mundo. A cada dia, 53 000 novas contas são abertas por pessoas e empresas no país.
Entre os bancões privados, o Bradesco é o mais presente na base da pirâmide. A agência do Bradesco que mais abre contas no Brasil fica em Montes Claros, em Minas Gerais, mas é por meio do Banco Postal e de seus correspondentes que o banco consegue manter os custos sob controle e atingir a invejável marca de 16 novos clientes de baixa renda por minuto. Das 8 milhões de contas que foram abertas desde o começo da década pelo Bradesco, 5 milhões estão ativas, a maior parte nas regiões Nordeste e Sudeste. Uma delas é a de Pedro José de Queiroz, de 28 anos. Mineiro da cidade de Bocaiúva, Queiroz mudou para a cidade de São Paulo há sete meses, conseguiu uma vaga de ajudante na obra da linha amarela do Metrô e, no começo de outubro, abriu sua primeira conta. "Pedi apenas o cartão de débito. Por enquanto, só vou sacar o dinheiro", diz ele, que já aprendeu a mexer no terminal de auto atendimento.
Ao investir em quem está na base da pirâmide, o objetivo do Bradesco não é atingir altas taxas de retorno no curto prazo -- a baixa rentabilidade é característica marcante desse segmento. "Nossa meta é casar, não namorar. Queremos acompanhar a ascensão de quem hoje é classificado como de classe baixa até a classe média", diz Odair Rebelato, vice-presidente do Bradesco responsável pela área de varejo. De acordo com dados da Fundação Getulio Vargas, de cada 100 pessoas da classe D, 30 sobem anualmente para a classe C. O mesmo movimento ascendente ocorre entre quem já é classe C: de cada 100 pessoas, cinco são promovidas à B. A percepção do Bradesco e do Banco do Brasil, os dois mais ativos nesse segmento, é que a hora de conquistar esse cliente é agora. "Uma prova da mobilidade social é que 65% dos empréstimos do banco vão para clientes que nunca antes tomaram crédito", diz Domingos Abreu, vice-presidente do Bradesco que responde pela área de controladoria. Uma pesquisa do Instituto Data Popular, a pedido da agência McCann Erickson, mostra que a baixa renda se relaciona pouco com os bancos. Menos de um terço dos que têm conta a utiliza como Queiroz, o operário do Metrô: apenas para receber o salário e sacar o dinheiro.
Como bem aprendeu o Santander na Espanha, o relacionamento de longo prazo entre bancos e clientes está intimamente ligado ao crédito imobiliário. Em março deste ano, o Santander fechou um acordo com a consultoria imobiliária Sotheby's para oferecer financiamento a imóveis de alto padrão. Para ampliar o número de clientes de alta renda, o banco comandado por Barbosa acabou com o teto que havia para os financiamentos. Apesar de iniciativas como essa e de sua experiência acumulada, os executivos do Santander sabem que não vão ter moleza. Em todas as filiais da Coelho da Fonseca, uma das maiores consultorias imobiliárias de São Paulo, existem funcionários do Itaú Unibanco para dar informações e fechar contratos. Além disso, o banco firmou um contrato de exclusividade até 2027 com a Lopes, maior consultoria imobiliária do Brasil, para a oferta de financiamentos.
Financiar imóveis, por si só, não é uma operação extremamente vantajosa. O spread -- diferença entre o que o banco paga para captar dinheiro e o quanto ele cobra de juros -- é, em média, de cerca de 1% ao ano, muito inferior ao de outras operações, como o cheque especial, no qual essa diferença chega a 150% ao ano. Para os bancos, porém, o financiamento imobiliário é visto como uma âncora que evita a migração de clientes e permite a venda cruzada de outros produtos no longo prazo. Segundo dados da consultoria AT Kearney, um ano após a contratação dos financiamentos, os clientes passam a gerar uma receita média de 200 reais por mês para os bancos com o uso de outros produtos, como seguros e cartões. "O impacto disso ao longo de um financiamento de 30 anos é enorme", diz Silvana Machado, vice-presidente da consultoria AT Kearney.
É nesse ambiente extremamente competitivo, mas cheio de oportunidades, que o Santander de Botín e Barbosa terá de conquistar mercado da concorrência. Apesar dos desafios, quem esteve há pouco tempo com Botín diz que o espanhol está encantado com o Brasil. Ao desembarcar em São Paulo recentemente, Botín ficou preso em um dos infindáveis engarrafamentos enfrentados pelos paulistanos. Em vez de reclamar, passou parte do tempo observando as gruas dos edifícios em obras, as fachadas das lojas e os carros novos. Aos executivos que estavam com ele, Botín, esbanjando bom humor, dizia que todo o caos significava também prosperidade -- e oportunidade. Não consta que tenha passado na frente do hotel Grand Hyatt.

LUCRO DO SANTANDER

Santander Brasil tem lucro consolidado de R$1,472 bi no 3o tri
28 de Outubro de 2009
SÃO PAULO (Reuters) - O Santander Brasil anunciou lucro líquido consolidado de 1,472 bilhão de reais no terceiro trimestre, ante 766,9 milhões de reais um ano antes, conforme o padrão IFRS.
A unidade brasileira do banco espanhol de mesmo nome protagonizou no início de outubro a maior oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da história da Bovespa. A operação --uma oferta primária de units-- movimentou 14,1 bilhões de reais.
O IPO foi o terceiro movimento relevante do banco espanhol no mercado brasileiro. Em 2000, o grupo comprou o paulista Banespa. Depois, em 2007, adquiriu o ABN Amro Real, fortalecendo sua posição no país.
(Por Stella Fontes)

BOVESPA-Realização de lucro leva índice a pior dia desde março

28 de Outubro de 2009

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de fechamento da bolsa)

Por Aluísio Alves
SÃO PAULO, 28 de outubro (Reuters) - Confirmando o movimento iniciado na véspera, os investidores intensificaram a venda de ações para embolsar os lucros recentes, o que levou a bolsa paulista ao seu pior dia em quase nove meses.
Apertado pelas perdas de 61 dos 64 papéis que compõem a carteira, o Ibovespa <.BVSP> desabou 4,75 por cento, para 60.162 pontos, a maior queda diária desde o início de março. A baixa foi lastreada pelo potente volume financeiro de 9,05 bilhões de reais na sessão.
Para profissionais de mercado, não houve um evento específico que justificasse a reviravolta no ânimo recente dos investidores, senão a perspectiva de que havia pouco espaço para novos ganhos das bolsas, depois da escalada recente.
"Isso é ainda mais verdade no Brasil, depois que o Ibovespa subiu mais de 70 por cento no ano", disse o diretor de renda variável de um banco paulista, sob condição de anonimato.
Segundo operadores, os estrangeiros, grupo que injetou mais de 20 bilhões de reais no mercado à vista da Bovespa neste ano, foram os mais atuantes na ponta de venda.
Nesse cenário, os maiores alvos de realização de lucros foram justamente os setores que acumulam os maiores ganhos este ano, como o de construção civil e o de metais.
Deste último grupo, MMX teve o pior desempenho do índice, despencando 9,3 por cento, para 10,85 reais. Mesmo assim, o papel ainda acumula alta de 287 por cento no ano.
O papel preferencial da blue chip Vale perdeu 4,5 por cento, a 37,85 reais, pouco antes de a mineradora divulgar os resultados do terceiro trimestre, agora à noite.
No setor imobiliário, Gafisa foi a mais castigada, derretendo 7,8 por cento, para 25,56 reais.
Outro destaque negativo foi Klabin , com declínio de 8,2 por cento, para 4,04 reais, mesmo depois de a fabricante de papéis para embalagens ter divulgado na véspera que teve lucro no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de igual período de um ano antes.
Fora do índice, a empresa de liquidação e custódia de ativos Cetip marcou sua estreia no pregão com um revés de 9,5 por cento, para 11,76 reais.
Com intensidade muito menor, o dia nos mercados internacionais também foi negativo. Refletindo o pessimismo com dados mostrando fraqueza do mercado imobiliário nos Estados Unidos, o índice Dow Jones <.DJI>, da Bolsa de Nova York, caiu 1,21 por cento.
(Edição de Paula Laier)

22.10.09

BANCOS

Os Dez Bancos Mais Lucrativos das Américas em 2008

A crise financeira mundial e a quebradeira geral e prejuízos gigantescos dos bancos teve alguns efeitos colaterais estranhos. Três bancos brasileiros (Banco do Brasil, Bradesco e Itaú) entraram no ranking dos dez mais lucrativos das Américas, (exceto o Canadá, não sei porquê), segundo estudo da consultoria Economática. Para alguns é sinal de que o nosso sistema financeiro é saudável, para outros é indício claro de que estamos pagando juros e taxas a mais aos nossos bancos… Confira a lista, os números são relativos ao lucro em bilhões de dólares.
1 – JP Morgan Chase – EUA – US$ 5,6 Bilhões
2 – Bank of America – EUA – US$ 4 Bilhões
3 – Banco do Brasil – Brasil- US$ 3,7 Bilhões
4 – Itaú – Brasil – US$ 3,3 Bilhões
5 – Bradesco – Brasil – US$ 3,2 Bilhões
6 – US Bancorp – EUA – US$ 2,9 Bilhões
7 – American Express – EUA – US$ 2,6 Bilhões
8 – Wells Fargo – EUA – US$ 2,6 Bilhões
9 – Goldman Sachs – EUA – US$ 2,3 Bilhões10 – State Sreet Corp. – EUA – US$ 1,8 Bilhões

19.10.09

17.10.09

16.10.09

8.10.09

Santander

Ação do Santander começa a ser negociada na Bolsa
Preço de lançamento do papel do banco foi fixado em R$ 23,50
Da Reuters
As units do Santander começam a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo e de Nova York nesta quarta-feira (7). As units correspondem a recibos de ações. O preço por unit do Santander Brasil na oferta inicial de ações do banco foi definido em R$ 23,50, no centro da faixa de estimativas que ia de R$ 22 a R$ 25 por papel. De acordo com informações disponíveis no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a operação deve movimentar R$ 14,1 bilhões com a venda de 600 milhões de units. Confirmando as expectativas do mercado, trata-se da maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da história da Bovespa. A maior operação de estreia no mercado acionário brasileiro até então tinha sido a da VisaNet, no total de R$ 8,4 bilhões, no final de junho. O banco espanhol Santander anunciou em meados de setembro os detalhes da planejada oferta de ações de sua unidade brasileira. O lote inicial da oferta envolve 525 milhões de units, cada uma representando 55 ações ordinárias (com direito a voto) e 50 ações preferenciais (sem direito a voto). A operação contemplava também a possibilidade de um lote suplementar de até 75 milhões de units e outro adicional de 25 milhões de units, em caso de excesso de demanda. Os papéis do Santander Brasil começarão a ser negociados em São Paulo e Nova York nesta quarta-feira (7). Segundo a BM&FBovespa, às 10h30 ocorrerá o leilão de abertura de negociação da units, que serão negociadas sob o código SANB11. A coordenação da operação é feita pela própria unidade brasileira do Santander, com apoio de Credit Suisse, Merrill Lynch e BTG Pactual. A primeira grande aposta do Santander no mercado brasileiro aconteceu com a compra do banco paulista Banespa, quando de sua privatização no final de 2000. Em 2007, o banco adquiriu o ABN Amro Real, ampliando sua posição no país. Nos seis meses encerrados em junho, a unidade brasileira do banco espanhol representou mais de 20% do lucro líquido do grupo e 53% do ganho na América Latina.

28.9.09

24.9.09

Saiba como investir na bolsa de valores

OS MAIS RICOS DO MUNDO EM 2009.

Os mais ricos do mundo, Forbes (2009)
A lista dos multimilionários foi afetada pela crise financeira, segundo a Forbes.
Tem sido um ano difícil também para as pessoas mais ricas do mundo. No ano passado, existiam 1125 multimilionários. Este ano, só existem 793 pessoas suficientemente ricas para fazerem parte da nossa lista. (…)
Dos 1125 multimilionários que constavam da classificação anterior, 373 foram arredados da lista; 355 devido à redução do valor das suas fortunas e 18 porque faleceram. A lista deste ano conta com 38 estreantes e 3 magnatas que regressam após as suas fortunas voltarem a cifrar-se nos 10 dígitos. É a primeira vez desde 2003 que o mundo perdeu multimilionários.
Os mais ricos a nível mundial também estão bem mais pobres. O seu património líquido conjunto é de 1,9 biliões de euros, menos 1,5 biliões do que há um ano. A média do seu património líquido desceu 23% para os 2,3 mil milhões de euros. O último ano em que a média esteve tão baixa foi em 2003.
Bill Gates perdeu 13,9 mil milhões mas recuperou o título do homem mais rico do mundo. Warren Buffett, que o ano passado ocupava a primeira posição, ficou mais pobre 19,4 mil milhões de euros, com as acções da Berkshire Hathaway a caírem quase 50% nos últimos 12 meses, mas mesmo assim conseguiu perder apenas um lugar, ficando na segunda posição. O mexicano Carlos Slim Helú, magnata das telecomunicações, também perdeu 19,4 mil milhões de euros e desceu uma posição para o terceiro lugar.
Foi difícil evitar a carnificina, quer fosse no mercado accionista, das matérias-primas, imobiliário ou tecnológico. Mesmo as pessoas à frente de negócios lucrativos foram prejudicadas pelo congelamento dos mercados de crédito, pela redução dos gastos dos consumidores ou pela desvalorização das divisas.
O maior perdedor deste ano, em dólares, foi o maior ganhador do ano passado. O indiano Anil Ambani perdeu 24,8 mil milhões de euros, 76% da sua fortuna, devido ao colapso das acções da Reliance Communications, Reliance Power e Reliance Capital.
Ambani é um de 24 multimilionários indianos, dos quais todos excepto um estão mais pobres do que há um ano. Para além disso, mais 29 indianos perderam por completo o estatuto de multimilionários, quando o mercado bolsita indiano caiu 44% no ano passado e a rupia indiana desvalorizou 18% face ao dólar. A Índia já não é o país com mais multimilionários na Ásia, sendo que esse título pertence agora à China com 28 multimilionários.
Os dez mais ricos
1. Bill Gates (EUA, 53 anos): 40 mil milhões
2. Warren Buffett (EUA, 78 anos): 37 mil milhões
3. Carlos Slim (Mexico, 68 anos): 35 mil milhões
4. Lawrence Ellison (EUA, 64 anos): 22,5 mil milhões
5. Ingvar Kamprad (Suécia, 83 anos): 22 mil milhões
6. Karl Albrecht (Alemanha, 89 anos): 21,5 mil milhões
7. Mukesh Ambani (Índia, 51 anos): 19,5 mil milhões
8. Lakshmi Mittal (Índia, 58 anos): 19,3 mil milhões
9. Theo Albrecht (Alemanha, 87 anos): 18,8 mil milhões
10. Amancio Ortega (Espanha, 73 anos): 18,3 mil milhõesLista completa em Forbes.com

23.9.09


Ele não desiste
Em um movimento surpreendente, Eike Batista tentou comprar seu acesso no bloco de controle da Vale. Foi barrado. Agora ele prepara uma nova ofensiva ao mesmo tempo que abre uma nova frente de negócios
André Valentim
Eike Batista: ele não descarta a hipótese de fazer uma oferta hostil para entrar na Vale

Por Renata Agostini 17.09.2009 00h01

Se existe um traço marcante na personalidade do empresário Eike Batista é a obstinação. Nos últimos quatro anos, ele se tornou o modelo mais bem acabado de empreendedor serial no Brasil, com a criação de quatro novas empresas e a espetacular abertura de capital de todas elas. O sucesso desses negócios fez com que Eike passasse a integrar a lista de bilionários da revista americana Forbes. Nos últimos dias, porém, Eike sofreu o que muitos encararam como uma de suas maiores derrotas. No mês passado, ele esteve na sede do Bradesco, na Cidade de Deus, em Osasco, com uma proposta de compra da participação do banco na Bradespar, empresa que reúne ativos não financeiros da instituição. Recebeu um não. A compra da Bradespar seria sua porta de entrada no bloco de controle da Vale, da qual 9% estão nas mãos da Bradespar -- fundos de pensão estatais como a Previ, a BNDESPar, divisão de participações do BNDES, e a japonesa Mitsui possuem o restante das participações no bloco. Fazer parte do comando da Vale se tornou uma espécie de idéia fixa de Eike nos últimos quatro meses. Ele não mediu esforços para entregar a proposta de compra da Bradespar a Lázaro Brandão, presidente do conselho de administração do Bradesco, enquanto costurava nos bastidores conversas com Sérgio Rosa, presidente da Previ, e com interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O valor do negócio era estimado em 9 bilhões de reais. Eike não fala sobre as negociações, mas admitiu em entrevista a EXAME o significado da operação. "Entrar na Vale. é o sonho de qualquer minerador", disse ele.
A recusa do Bradesco pode não ser o ponto final dessa história. Mal os banqueiros da Cidade de Deus recusaram a proposta de compra da Bradespar, Eike começou uma intensa movimentação para encontrar novas alternativas de entrada na mineradora. A amigos próximos, ele afirmou que não descarta usar o caixa de suas empresas para iniciar uma ofensiva de compra das ações da Vale disponíveis na bolsa até atingir uma participação que lhe garanta parte do controle. Em tese, seria uma estratégia possível. Mas o próprio Eike sabe que o Brasil não tem tradição em ofertas hostis. Numa outra frente, ele mantém contatos com a Previ sobre a possibilidade de aquisição da parte do fundo de pensão na mineradora, que hoje corresponde a 14,5% do capital total. "Além de ser mais uma prova de sua ousadia como empresário, a entrada de Eike na Vale resolveria todos os seus problemas", diz um executivo ligado ao empresário. Na verdade, seria um passo decisivo para Eike definir o destino de sua própria mineradora, a MMX.
Desde a eclosão da crise financeira global, a MMX passa por dificuldades que a levaram a um prejuízo de 848 milhões de reais no ano passado. A MMX é hoje a única companhia em fase de geração de caixa operacional do chamado grupo X, o que a torna de importância vital para garantir a confiança do mercado no sucesso dos demais negócios de Eike -- os projetos da LLX (logística), da MPX (energia) e da OGX (gás e petróleo) ainda estão em fase de implantação. Os problemas da empresa começaram com a compra de duas minas entre janeiro e julho do ano passado, no valor total de 318 milhões de dólares, o que elevou substancialmente sua dívida. O que já não era um cenário favorável piorou -- e muito -- com a eclosão da crise. A MMX foi atingida em duas frentes, o que minou sua capacidade de reação. O primeiro baque veio com a queda abrupta nas vendas de minério de ferro. O segundo, financeiro, estava vinculado à aposta de Eike em derivativos e em contratos de frete para embarque de minério que não se concretizaram.
Diante das dificuldades, Eike partiu para uma operação de socorro. No início do ano, aportou 200 milhões de dólares por meio de debêntures subscritas por ele, ou seja, dinheiro de seu próprio bolso. Ao mesmo tempo, começou a acalentar a perspectiva de vender sua mineradora à Vale -- uma forma de lucrar com a nascente MMX, que ainda precisa captar 1,1 bilhão de dólares para garantir o plano de expansão prometido aos investidores. Em fevereiro, Eike chegou a iniciar negociações com o presidente da empresa, o executivo Roger Agnelli. Mas, diante da demora no avanço do negócio, partiu para o projeto de entrada no controle da mineradora. Apesar de seu poder de fogo -- Eike tem uma participação acionária em empresas abertas correspondente a cerca de 14 bilhões de dólares e excelente relacionamento com os banqueiros do país --, sua eventual entrada na Vale, é uma operação complexa que envolve um enorme jogo político às vésperas de uma corrida presidencial. Eike está longe de ser uma unanimidade no governo. Seu discurso nacionalista, tido por ele próprio como seu grande trunfo, é visto com reserva. E o motivo é justamente suas negociações no ramo de mineração. Nos últimos anos, Eike vendeu três de seus projetos na área para grupos estrangeiros. E, agora, como alternativa para a capitalização da MMX, costura um acordo de venda de parte da companhia para a chinesa Wuhan Steel por 400 milhões de dólares. "Isso acaba passando uma imagem de que ele é pouco confiável e que permitir seu acesso à Vale. pode ser um risco", diz um executivo que acompanhou as negociações.
A movimentação para chegar à Vale e resolver o destino da MMX está longe de consumir a rotina de Eike. Fiel a um estilo que seus críticos qualificam de pura megalomania, ele continua a planejar freneticamente novas empreitadas para o grupo EBX. A mais recente é a OSX, que se dedicará à construção de navios-sonda e plataformas de exploração de petróleo. A OSX adquiriu um terreno de 1,3 milhão de metros quadrados no município de Biguaçu, no litoral de Santa Catarina, para a construção de seu primeiro estaleiro. Para tocar o investimento de aproximadamente 2 bilhões de reais, Eike negocia a entrada de investidores estratégicos, que devem ser definidos nos próximos meses. Será a vez, então, de a OSX chegar à Bovespa. "Tudo caminha para um IPO no início do ano que vem", diz Eike. Enquanto se prepara uma nova abertura de capital, ele também arquiteta sua volta ao setor de mineração de ouro -- seu primeiro ramo de negócios e origem de sua fortuna pessoal. Em agosto, a EBX entrou na exploração de ouro na Colômbia ao comprar 12% da canadense Ventana Gold por 41 milhões de dólares. Outro projeto em andamento é a criação de um fundo de private equity, com patrimônio de 10 bilhões a 20 bilhões de reais para investimentos em projetos de infraestrutura e logística no Brasil, na Colômbia e no Chile. Em julho deste ano, Eike e uma comitiva de executivos partiram para um roadshow por países da Ásia e do Oriente Médio na tentativa de atrair investidores interessados no novo projeto.
Por trás da inesgotável capacidade de criação de empresas e novos projetos está a convicção de Eike de que o apetite dos investidores por suas criações não irá esgotar tão cedo. Mas, se a lua-de-mel com investidores continua -- suas empresas já recuperaram boa parte do valor de mercado perdido durante a crise --, o empresário tem sido obrigado a lidar com uma profunda reorganização de seu quadro de executivos. Desde o início de 2009, três de seus principais diretores pediram demissão. Marcelo Cheniaux, diretor financeiro da holding EBX, que estava no grupo desde 2002 e cuidava dos investimentos pessoais de Eike no exterior, deixou a empresa em janeiro. Cinco meses depois, foi a vez de Ricardo Antunes, então presidente da LLX, que estava na empresa há três anos, deixar o cargo. No mês passado, Adriano Vaz, homem de confiança de Eike, responsável por novos negócios e pela área de relações institucionais da EBX há sete anos, também saiu do grupo. O motivo para a debandada, segundo pessoas próximas aos executivos ouvidas por EXAME, foi o altíssimo grau de estresse nas empresas e o enorme volume de projetos a ser tocados. Paralelamente a essas saídas, outros dois altos executivos foram deslocados pelo próprio Eike de suas posições de comando. O diretor-geral da MMX, Joaquim Martino, deixou o posto e assumiu uma vice-presidência no conselho da companhia. E Rodolfo Landim, ex-presidente da BR Distribuidora que foi atraído para o grupo a peso de ouro em 2006, deixou a presidência da OGX para assumir uma consultoria de novos negócios da EBX. Oficialmente trata-se de promoções, mas dentro do grupo as novas posições de Martino e Landim são tratadas pelo nome nada glamouroso de "geladeira do Eike".Do alto de sua absoluta confiança em seu faro para bons negócios, Eike continua a encarar com singular otimismo o futuro de suas empresas. Ri daqueles que duvidam do sucesso da campanha de exploração de petróleo da OGX na bacia de Campos, iniciada há um mês. Também não hesita em afirmar que o superporto do Açu, que a LLX constrói no Rio de Janeiro, será peça-chave da economia do país. "Não vai ter empresa estrangeira que queira investir no Brasil e não esbarre no Açu", diz ele. E segue mirando alto. Hoje, todas as suas empresas, juntas, valem 45 bilhões de reais na bolsa. Em três anos, ele garante que elas chegarão a 120 bilhões de reais. "Eu tenho um parque de diversões em minhas mãos. É só me deixarem trabalhar", diz ele, com a mesma inesgotável autoconfiança que lhe permite sonhar que um dia terá entre seus negócios um considerável quinhão da segunda maior mineradora do mundo.

18.9.09

Karl Albrecht ( 20 de fevereiro de 1920) e seu irmão Theo Albrecht são os fundadores e donos da Aldi, uma das maiores redes de varejos da Aleman




Karl Albrecht (Essen, 20 de fevereiro de 1920) e seu irmão Theo Albrecht são os fundadores e donos da Aldi, uma das maiores redes de varejos da Alemanha. Segunda a revista Forbes, sua fortuna é estimada em 27 bilhões de dólares

17.9.09

Ingvar Kamprad e família: US$ 22 bilhões. Ikea


Visão geral
A empresa distribui seus produtos por uma rede de revendas próprias; a característica principal da IKEA é que seus produtos são criados para que sejam montados pelos próprios clientes.
Com 238 lojas em 34 países;[2] a maioria na Europa, as outras nos EUA, Canadá, Ásia e Austrália, e mais de 20 lojas abertas durante 2005. A IKEA é uma das poucas redes varejistas a ter pontos de venda tanto em Israel quanto nos outros países do Oriente Médio.
IKEA é geralmente pronunciado (AFI: [/i'ke.a/]) mas em muitos países de língua inglesa, é pronunciado (AFI: [/aɪ'ki:ə/]) rimando com a palavra inglesa "idea".
O catálogo IKEA, contendo cerca de doze mil produtos, tem uma tiragem de cerca de 175 milhões de cópias anuais mundialmente e é distribuído gratuitamente através dos correios ou nas lojas.[3] Tiragem maior que a da Bíblia (estimado entre 53 e 100 milhões de cópias anuais).[4]
História
IKEA foi fundada em Älmhult, Suécia no ano de 1943 por Ingvar Kamprad, então com 17 anos. O nome da companhia é composto pelas primeiras letras de seu nome além das primeiras letras dos nomes da propriedade e da vila em que cresceu: Ingvar Kamprad Elmtaryd Agunnaryd.
Originalmente, a IKEA vendia canetas, carteiras, molduras para fotos, mesas, relógios, jóias ou praticamente qualquer coisa que Kamprad acreditava que poderia vender a baixo preço. Mobiliário entrou na lista de produtos da IKEA em 1947 e, em 1955, a IKEA passou a desenhar seus próprios móveis. O mote da empresa é "Soluções acessíveis para viver melhor" (em tradução livre).
No início, Kamprad vendia seus produtos em sua casa enviava encomendas pelo correio, mas uma loja foi aberta em Älmhult. Foi também o local do primeira "loja armazém" que se tornaria o modelo para as outras lojas IKEA. Em 23 de março de 1963 a primeira loja fora da Suécia foi aberta em Asker, cidade norueguesa próxima a Oslo.

10.9.09

EIKE O DONO DA MMX, EBX, Mr LAM, PORTO DE PERUIBE


Eike Fuhrken Batista (Governador Valadares, 3 de novembro de 1957) é um empresário brasileiro, que atua em várias áreas, com destaque para o setores de mineração e petróleo. É conhecido por sua ousadia nos negócios, a ponto de ser taxado às vezes de aventureiro. Tornou-se uma celebridade para o público em geral ao conquistar a maior fortuna do país, avaliada em US$ 17,5 bilhões, segundo a revista Época Negócios (antes da Operação Toque de Midas, da Polícia Federal). Porém, segundo o site Valor Econômico (11 de outubro de 2008), após a crise que abateu os mercado mundial em outubro, a fortuna de Eike diminuiu cerca de US$ 10 bilhões, passando de US$ 16 bilhões para US$ 6 bilhões[carece de fontes?].
Atualmente, de acordo com a lista de bilionários da Revista Forbes, Eike Batista é considerado como a 61ª pessoa mais rica do mundo, sendo o primeiro colocado dentre os brasileiros que estão na lista.[3]
Índice
[esconder]
1 Biografia
1.1 O começo
1.2 Criando empresas
1.3 Casamento e separação
1.4 Depois da separação
1.5 Homem mais rico do Brasil
1.6 Investigação pela PF
1.7 Empresas
Biografia
O começo
Eike é um dos sete filhos do empresário Eliezer Batista, ministro das Minas e Energia no Governo João Goulart e, ao longo de boa parte da ditadura militar, presidente da Companhia Vale do Rio Doce, então uma empresa estatal.
A mãe nasceu na Alemanha e Eike viveu em sua companhia naquele país, dos 12 aos 23 anos.
Criando empresas
A partir daí, começou a criar novas empresas, ficando famoso no mundo empresarial pela inclinação para assumir riscos. Tornou-se inevitável no mercado a comparação de Eike com seu pai, tido como um empresário conservador e cauteloso.
É acusado de usar informações privilegiadas conseguidas através do cargo de seu pai na direção da Companhia Vale do Rio Doce, quando começou a negociar com minas de ouro.
Na virada do século, Eike era proprietário das seguintes empresas: EBX (empresa holding e encomendas expressas), TVX (mineração), MPX (energia), AMX (recursos hídricos) e MMX (mineração e siderurgia), todas com sede no Rio de Janeiro, onde passa a morar.
O mais bem sucedido de seus negócios é o de mineração: em 1999, a TVX acumulava 300 toneladas de ouro em reservas líquidas, produzia 20 toneladas anuais, contava com mais de 2 mil empregados e começava a atuar na Grécia. A preferência pelo xis na sigla das empresas tem uma explicação dada pelo próprio Eike: "O X representa a multiplicação, acelera a criação da riqueza".
Praticante de off-shore (corrida em lanchas de alta velocidade), conquistou os títulos de campeão brasileiro, americano e mundial entre 1990 e 1991.
Casamento e separação
Em 1991, apesar da oposição da família, casa-se com Luma de Oliveira, atriz e modelo, mas principalmente um dos símbolos sexuais dos homens brasileiros. Ele abandonou sua noiva, a socialite Patrícia Leal, a uma semana da cerimônia de casamento para ficar com Luma. Estiveram casados por 13 anos e tiveram dois filhos, Thor e Olin.
Nos anos seguintes, experimentou alguns revezes nos negócios. Sua fábrica de cosméticos, que tinha Luma como garota-propaganda, e uma fábrica que forneceria jipes para o Exército brasileiro foram fechadas por não darem lucro.
Em 2004, a separação de Eike e Luma repercute intensamente na mídia. A separação coincidiu com um período em que era grande a exposição de Luma no noticiário, pois, rompendo um acordo tácito que teria feito com o marido, voltou a desfilar no Carnaval carioca, posou para revistas masculinas e também para um calendário do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Quando deste último trabalho, teria se envolvido com um oficial daquela corporação, o capitão Albucacis, o que ambos desmentem.
Depois da separação

Após a separação, sucederam-se fatos negativos na vida empresarial de Eike. Em 2005,
a empresa MPX foi multada em quase 3 bilhões de reais por apresentar informações falsas ao Governo brasileiro. Em 2006 Eike foi qualificado pela imprensa internacional como especulador, devido ao escândalo suscitado com a Termoelétrica Ceará, de sua propriedade, que tinha com a Petrobras um contrato considerado lesivo aos interesses do país.
Ainda em 2006, teve que abandonar o projeto de uma siderúrgica na Bolívia, diante de acusações do presidente Evo Morales de desrespeito às leis do país, pois o empreendimento estava localizado na faixa de fronteira e contribuiria para a devastação de florestas. Em entrevista, Eike disse que se tratava de perseguição política, pois seus sócios bolivianos eram opositores de Morales.
No entanto, no mesmo ano, lança ações da MMX na Bovespa e levanta mais de um bilhão de reais de fundos nacionais e estrangeiros com o objetivo de tornar a empresa uma das gigantes mundiais na exploração de minério de ferro. Inicia ainda novos negócios no Rio de Janeiro: o sofisticado restaurante chinês Mr. Lam, na Lagoa, um hospital na Barra da Tijuca e uma empresa de turismo para promover passeios de navio na Baía de Guanabara.
Assume um namoro com a ex-modelo Flávia Sampaio, 23 anos mais jovem, e, de volta às corridas de lancha, bate o recorde da travessia marítima Rio-Santos.
Homem mais rico do Brasil
Em março de 2008, o brasileiro mais bem cotado na lista da revista Forbes era Antonio Ermírio de Moraes, na 77ª posição, com um patrimônio familiar de US$10 bilhões. Outros 17 brasileiros, entre eles o empresário Eike Batista, que já declarou que pretende se tornar o homem mais rico do mundo, apareciam na lista.
Segundo a forbes atualizado no dia 5 de março de 2008 Eike esta na seguinte lista Rank 142 Eike Batista Brazil 51 Anos Fortuna de 6.6 Bilhoes Brazil (ANTIGO)
Após a venda de parte da mineradora MMX para a gigante multinacional Anglo American por US$ 5,5 bilhões, o empresário Eike Batista, 51 anos, calculou a sua fortuna e chegou à conclusão de que já possuía US$ 16,6 bilhões - do total do negócio, R$ 3,3 bilhões foram diretamente para o seu bolso. "Sou o homem mais rico do Brasil", afirmou, segundo reportagem da revista Exame. De acordo com a publicação, e se os cálculos do empresário não estiverem errados, ele seria o 26º homem mais rico do mundo pelo ranking da Forbes.
Além do tamanho da fortuna, impressiona também a velocidade com que ela cresceu, diz a revista Exame. Batista tinha um patrimônio calculado em R$ 1,6 bilhão até 2005, quando era mais conhecido como o ex-marido da modelo Luma de Oliveira. Desde então, aumentou esse montante em mais R$ 15 bilhões em dois anos. Foi o maior bilionário do Brasil, com uma fortuna de US$ 17,5 bilhões, segundo a revista Época Negócios (antes das investigações da PF). [4]
Segundo a revista Forbes em sua lista de 2009 dos homens mais ricos do mundo, o empresário Eike Batista pulou do 142º para o 61º lugar e é o brasileiro mais bem colocado. Ele aparecia com uma fortuna calculada em US$ 6,6 bilhões, valor que pulou para US$ 7,5 bilhões este ano.
Investigação pela PF
Eike Batista tem sido alvo de investigação de uma operação da Polícia Federal, a qual recebeu ironicamente o nome "Toque de Midas", alusão ao Rei da Mitologia Grega que transformava em ouro tudo aquilo que tocava. Alguns especialistas no setores petrolífero e minerador desconfiavam do rápido e vertiginoso enriquecimento de Eike, levando em conta o fácil êxito de seus negócios em setores demasiado competitivos. A PF investiga possível financiamento ilícito de campanha política que visualizasse facilidade na concessão de licitações em determinadas áreas de exploração mineral no Estado do Mato Grosso. Além disso, também se cogita uma possível fraude no processo licitatório de concessão da Estrada de Ferro do Amapá (EFA), operada pela MMX. [5] Segundo a revista Carta Capital, anúncio da operação da PF causou às empresas de Eike, nos dias subseqüentes, uma perda de valor em bolsa de R$ 5,3 bilhões.
Empresas
Para saber mais sobre as empresas de Eike Batista:
EBX
MMX
Mr Lam
Porto de Peruíbe

Lawrence


Lawrence J. Ellison ou Larry Ellison (Nova Iorque, 17 de agosto de 1944) é um empresário norte-americano e presidente da empresa Oracle Corporation. Tem a quarta maior fortuna do Mundo, cerca de 22.5 bilhões de dólares. [
Com apenas nove meses contraiu pneumonia e a mãe, na altura com 19 anos, entregou Lawrence aos tios-avós para que estes o criassem. O futuro bilionário passou a viver em Chicago e só aos doze anos veio a saber que era adotado.
Nos seus anos de estudante, Lawrence mostrou aptidões para Matemática e Ciências e chegou a ser eleito o melhor aluno do ano desta última disciplina na Universidade de Illinois. Quando estava a fazer os exames finais do segundo ano, a mãe adotiva morreu e ele abandonou a universidade. No ano seguinte, inscreveu-se na Universidade de Chicago, mas deixou a instituição no final do primeiro semestre, o que levou o pai adotivo, com quem tinha algumas desavenças, a achar que ele não tinha futuro.
A Oracle
Confiante nos conhecimentos de informática adquiridos na Universidade de Chicago, aos 25 anos partiu para Berkeley, na Califórnia, onde durante oito anos saltou de emprego para emprego. Um dos postos que arranjou foi o de programador informático na Ampex, onde construiu uma completa base de dados para a CIA chamada Oracle.
Em 1977, em parceria com um antigo supervisor da Ampex chamado Robert Miner, fundou a Software Development Labs. A dupla aproveitou um conceito que a IBM não quis explorar e montou uma base de dados compatível com centrais de computadores e diversos terminais em simultâneo. Nessa altura renomeou a empresa para Oracle e encontrou os dois primeiros clientes: uma base da força aérea dos EUA e a CIA.
A partir de 1980 e durante sete anos a Oracle duplicou anualmente as suas vendas. Entretanto, em 1986 a empresa entrou na bolsa e, quatro anos depois, passou por uma fase de grandes perdas que quase a deixou na bancarrota. Para dar a volta à situação, Ellison substituiu os seus jovens gestores por outros mais profissionais e experientes. Dessa forma, pôde passar a dedicar-se em exclusivo ao desenvolvimento de produtos informáticos. A nova versão da base de dados foi um sucesso e permitiu à empresa recuperar em dois anos o valor que tinha antes da crise de 1990.
A Oracle entrou noutra fase de grande crescimento e passou a ter como clientes bancos, companhias aéreas, de automóveis e grande empresas do comércio varejista. A companhia de Ellison beneficiou ainda do crescimento do comércio eletrônico, permitindo ao milionário sonhar com o objectivo de ultrapassar a Microsoft. A Oracle chegou a líder mundial do mercado de software de gestão de informação e ao segundo lugar na lista de empresas independentes de software.
Ellison, amante do desporto, dedica-se a atividades como o surf, o ciclismo de montanha, navegação, entre outras. Contudo, acabou por se machucar diversas vezes, tendo passado por várias cirurgias.
CuriosidadesO iate de Larry Ellison, Rising Sun, é o terceiro maior do mundo.

9.9.09

CARLOS SLIM


Carlos Slim Haddad Aglamaz ou Carlos Slim Helú (Cidade do México, 28 de janeiro de 1940) é um homem de negócios mexicano de origem libanesa.
É conhecido no México por Midas, devido a sua habilidade em transformar empreendimentos decadentes em companhias saudáveis e lucrativas. Foi declarado em 2007 a pessoa mais rica do mundo, já na lista da Forbes de 2008 aparece na segunda posição, sendo que a primeira é ocupada pelo mega-investidor norte-americano Warren Buffet.
O mexicano, com fortuna estimada em 35 mil milhões (português europeu) ou bilhões (português brasileiro) de dólares, ultrapassou o co-fundador da Microsoft Bill Gates, segundo divulgou um respeitado rastreador de riqueza mexicano. Um aumento de 27 por cento de março a junho no preço da ação da América Móvil, maior operadora de telefone celular da América Latina, controlada por Slim e que no Brasil é dona da Claro, o deixou quase 8,6 mil milhões (português europeu) ou bilhões (português brasileiro) de dólares mais rico que Gates.[3] Em 2009, mesmo vendo seu patrimônio ser reduzido em 27 bilhões de dólares, segundo a mesma revista, com uma fortuna de 35 bilhões de dólares.
O patrimônio de Slim cresceu 23 mil milhões (português europeu) ou bilhões (português brasileiro) de dólares nos últimos quatorze meses, movido principalmente pelo bom momento da economia mexicana e pela valorização de 46% no mercado de ações em 2006.
A revista avalia que o empresário tem o equivalente a 7% do PIB mexicano e calcula que se Bill Gates tivesse a mesma proporção da economia americana, sua fortuna seria de 874 mil milhões (português europeu) ou bilhões (português brasileiro) de dólares.
Segundo a Forbes, a crescente fortuna de Slim tem provocado polêmica no México, onde a renda per capita é de 6,8 mil dólares por ano, já que ele controla 90% do mercado de telefones no país, com um virtual monopólio.
Biografia
Carlos Slim Helú nasceu em 28 de Janeiro de 1940. É viúvo, pai de seis filhos (Carlos Petter, Marco Antonio, Patrick, Soumaya, Vanesa e Johanna) e avô de nove crianças. Afeito à família, uma vez por semana reúne seus filhos, genros e netos para jantar. Começou a trabalhar aos oito anos de idade ajudando o pai, Julián Slim Haddad (Yusef Salim Haddad, antes de desembarcar no México em 1902 proveniente do Líbano), na loja "Estrella de Oriente" que ficava próxima ao Palácio Nacional e prosperava.
Juventude
O pai foi uma figura de grande importância no destino do garoto. Ensinou-lhe alguns princípios para obter altos rendimentos: vender muito a preço baixo", "ter sempre uma reserva para aproveitar boas oportunidades de negócios" e "investir a longo prazo". Resultado: aos doze anos Carlos tinha seu próprio caderno de contabilidade. Seus irmãos lembram que aos domingos nos almoços familiares, ele montava uma mesa sob a escada e vendia doces aos primos. Aos 15 anos já tinha 44 ações do Banamex (Banco Nacional de México). E as variações de seu patrimônio eram registradas diariamente.
Em 1957, antes de entrar na universidade, sua carteira somava exatamente 31.900 pesos e 26 centavos. Mais tarde formou-se engenheiro civil pela Universidad Autónoma Nacional de México. Também fez um curso sobre avaliação de projetos e desenvolvimento econômico na Cepal, em Santiago do Chile. Foi professor por um curto período e trabalhou como operador na Bolsa Mexicana de Valores.
Primeiros investimentos
Slim casou-se em 1960, aos 21 anos de idade, na tradição libanesa católica. Em vez de construir um casarão para a família no terreno que ganhou do pai, ergueu ali um prédio de apartamentos. Carlos e Soumaya ocuparam um, alugaram outros tantos e venderam os demais. Assim surgiu seu primeiro empreendimento, a "Inmobiliaria Carso" (marca resultante da junção dos nomes de Carlos e Soumaya).
Entre 1965 e 1969 adquiriu condomínios e terrenos em diversas partes da Cidade do México que somavam uma superfície de mais de um milhão de metros quadrados e não parou mais de crescer. Com a herança que recebeu dos pais fez investimentos audaciosos. Na década de 1980, em plena crise recessiva provocada pela queda do preço do petróleo e pelo elevado déficit público mexicano, comprou a Citagam, principal companhia de cigarros e charutos do país, uma fábrica de autopeças e uma cadeia de restaurantes.
Telmex e outros grandes investimentos


Carlos Slim
Sua grande investida aconteceu em 1990, quando a decadente companhia "Telefones de Barra Mansa", BMmex, foi privatizada a um preço muito inferior do estimado, no âmbito das políticas neoliberais que assolaram a América Latina nos anos 1990. Slim ganhou a concorrência e transformou a empresa deficitária na maior companhia privada do país, a jóia da coroa de seu império. Tem mais de 10 milhões de assinantes – 90% do mercado mexicano. A partir da Telmex, Slim Helú criou a América Móvil, operadora de telefonia celular que tem cinco milhões de clientes no México. Suas empresas pagam mais de cinco bilhões (mil milhões) de dólares em impostos, empregam mais de 200 mil trabalhadores e respondem por quase metade do PIB do México.
O empresário expandiu seus negócios por todo o continente americano. Hoje comanda companhias de telecomunicações na Guatemala, em Porto Rico, no Peru, no Equador, em El Salvador, na Nicarágua, na Argentina, no Chile e na Colômbia. Tem participação nas maiores companhias de telecomunicações do Canadá à Terra do Fogo. No Brasil comprou a participação da Globopar na rede de TV a cabo Net, que tem 2,50 milhões de clientes. Também controla a Claro, segunda empresa de celulares do país, com cerca de 30 milhões de clientes, e a Embratel, que opera ligações à distância. Seus investimentos nos Estados Unidos incluem participações na Philip Morris (hoje Altria Group), e na Saks Incorporated. Tornou-se o maior acionista da MCI, a segunda operadora de telefonia de longa distância americana. Adquiriu cerca de 3% da Apple Computer – e um ano depois, com o surgimento do iMac, o valor das ações da empresa saltou de 17 para 100 dólares cada. E associou-se ao empresário americano Bill Gates, o dono da Microsoft, para criar um portal na internet destinado aos hispanos.
Seu escritório não tem computador, laptop ou qualquer outro apetrecho tecnológico que lhe permita acompanhar os movimentos financeiros on-line. Quando precisa de uma informação, pega o telefone e pede a um auxiliar. Certa vez ganhou um laptop dos filhos, de presente de Natal, mas só sabe ligar e desligar a máquina. Mas seu grupo vende mais de mil computadores por dia no México e milhares de pessoas em todo o mundo acessam seu portal na internet. Além disso, Slim criou um centro de pesquisas associado ao MIT americano para desenvolver novas tecnologias de informação adequadas à América Latina, para a formação de especialistas e para a transferência de conhecimentos.
Atualmente todos os seus investimentos estão concentrados numa holding, o Grupo Carso. Sua residência fixa continua na Cidade do México, mas há anos Slim vive pelo mundo, cuidando de seus negócios nas áreas das comunicações, dos transportes, da mineração, do comércio, das finanças, dos seguros e da indústria de componentes automóveis.
Projetos sociais e culturais
Maior colecionador privado de esculturas de Rodin (só existem mais peças no museu francês que leva o nome do artista), entre outras obras, construiu um espaço para franquear ao público sua coleção, o Museu Soumaya (o nome, de sua falecida esposa, vem da palavra árabe 'ouma', que significa céu).
Criou uma fundação dedicada a restaurar prédios coloniais que estavam totalmente degradados no centro histórico da capital, onde passou a sua infância. As fundações da Telmex e do Grupo Carso têm um bilhão (mil milhões) de dólares. Investem em educação, saúde e cultura. Pagam fiança de presos que cometeram crimes leves para evitar que fiquem anos na cadeia aguardando que o sistema judiciário lento resolva seus problemas. Têm programas de nutrição para crianças que vivem nas regiões mais pobres e cobrem as despesas cirúrgicas de pessoas de zonas rurais do México.
Visão política sobre a América Latina
Embora fale inglês, raramente usa o idioma em público. Tem idéias claras a respeito das relações entre os Estados Unidos e a América Latina. Diz que os americanos deveriam ajudar a região a se desenvolver, financiando projetos de educação, de saúde e de infra-estrutura, por interesse econômico, já que assim, mais pessoas seriam incorporadas ao mercado consumidor de seus produtos. "Não há melhor investimento do que promover o desenvolvimento latino americano. Os americanos deveriam perceber esse fato não por serem bons samaritanos, mas por razões de negócios", diz. "Da mesma forma, o Banco Mundial e outras instituições internacionais deveriam dar suporte ao desenvolvimento em vez de socorrer os países quando a crise se instala".
Em junho de 2005, ao final do Terceiro Encontro de Empresários da América Latina, que reuniu os donos das maiores corporações latino-americanas no hotel Grand Hyatt, em São Paulo, o empresário deu um passo na direção que recomenda. Anunciou a criação da Impulsora del Desarrollo Económico de América Latina (Ideal).

Warren Edward Buffet


Warren Edward Buffet (Omaha, Nebraska, 30 de agosto de 1930) é um investidor, homem de negócios e filantropo estadunidense. Considerado pela revista Forbes como o segundo homem mais rico do planeta[1]. Em 2007 havia uma divergência apontando o empresário mexicano Carlos Slim Helú como sendo o mais rico.
Warren E. Buffett nasceu no Nebraska, E.U.A.. Seu pai, Howard Buffett, foi um corretor da bolsa e membro do Congresso dos Estados Unidos da América. Warren Buffett tem duas irmãs, Doris e Bertie. Seu avô era dono de uma loja de produtos alimentares em Omaha.
Iniciou sua vida acadêmica universitária dentro da Universidade de Pensilvânia onde participava de uma fraternidade chamada Alpha Sigma Phi. Posteriormente transferiu seus estudos para Universidade do Nebraska, e fez um mestrado em economia na Escola de Negócios de Colúmbia, sendo aluno de Benjamin Graham.
Trabalhou com Graham, onde seguiu as regras de investimento de seu mestre. Voltou a Omaha em 1956 sem nenhum plano em mente, até que alguém lhe pediu que cuidasse de seus investimentos. Assim foi como Warren Buffett começou.
Em 1969 tinha lucros anuais de cerca de 30%. Mais tarde desenvolveu todas as suas sociedades e adquiriu uma firma têxtil, a Berkshire Hathaway.
Casou com Susan Thompson em 1952, separando-se em 1977, mas o casamento não foi oficialmente desfeito. A senhora Buffett morreu em 29 de julho de 2004. Com ela teve três filhos.
Buffett opõe-se ao princípio de transferir grandes fortunas de uma geração a outra.
Fortuna
Com a crise econômica em 2008 perdeu 25 bilhões de dólares. Mesmo assim, segundo a revista Forbes, é a segunda pessoa mais rica do mundo no ranking de 2009 [1], sendo ultrapassado por Bill Gates, que já havia permanecido com o título de homem mais rico do mundo durante 13 anos. Apesar de sua imensa fortuna, Buffet é famoso por levar uma vida frugal e despretensiosa, pois continua vivendo na mesma casa, no bairro de Dundee em Omaha, comprada em 1958 por 31.500 dólares. Além desta, tem uma mansão em Laguna Beach, Califórnia.
Sobre o destino de sua fortuna, Buffett costumava dizer que deixaria para os filhos apenas o suficiente para que eles fizessem o que quisessem – e não demais, senão eles não fariam coisa alguma. O resto doaria para a caridade. Foi o que fez.
Em junho de 2006, se comprometeu em doar sua fortuna para a caridade , sendo que 85% foram destinados para a Fundação Bill e Melinda Gates, fato que ganhou fama como a maior doação em dinheiro a uma instituição filantrópica da história.
Sobre sua fortuna
O desempenho de seus negócios espelha seu enorme talento para multiplicar dinheiro – dele e dos outros. Em 1965, quando assumiu o controle da Berkshire Hathaway, então uma firma de origem no setor têxtil mas que também vendia seguros, as ações da companhia eram negociadas a menos de 10 dólares cada uma. Hoje, uma única ação custa quase cem mil dólares, uma assombrosa valorização de 1.000.000% em quarenta anos. Quem tivesse aplicado cem dólares na firma de Buffett, em 1965, teria hoje um milhão de dólares. Os mesmos 100 dólares aplicados na média do Dow Jones equivaleriam a praticamente 1 500 dólares.
Buffett ganhou sua fortuna baseando seus investimentos em empresas com potencial de crescimento no longo prazo. Alguns de seus investimentos foram: American Express, Walt Disney Company, Coca-Cola Company, Gillette.
Seu salário anual é de cem mil dólares, que é considerado pequeno comparado à remuneração de executivos seniores entre as quinhentas companhias mais importantes dos Estados Unidos, as quais pagam em média nove milhões por ano, segundo dados de 2003. O fato é que sua renda é amarrada ao valor da Berkshire Hathaway.
Brasil
No dia 29 de fevereiro de 2008, Buffet anunciou em sua carta aos acionistas da Berkshire Hathaway seu único investimento em moeda estrangeira para o ano de 2007, e para espanto de todos o investimento que vinha fazendo desde 2002 era na moeda brasileira (real) frente ao dólar. Somente em 2007 o dólar recuou 17,3% em relação ao real. Com esse investimento Warren conseguiu um lucro de 2,3 bilhões de dólares.[3]
Na mesma carta Warren deu pistas sobre sua sucessão na direção da Berkshire Hathaway.